Principia Songtext
von Emicida
Principia Songtext
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
O cheiro doce da arruda, penso em Buda calmo
Tenso, busco uma ajuda, às vezes me vem o Salmo
Tira a visão que iluda, é tipo um oftalmo
E eu, que vejo além de um palmo
Por mim, tô Ubuntu, ó, uau
Se for pra crer num terreno
Só no que nóis tá vendo memo′
Resumo do plano é baixo, pequeno e mundano
Sujo, inferno e veneno
Frio, inverno e sereno
Repressão e regressão
É um luxo ter calma, e a vida escalda
Tento ler almas pra além da pressão
As voz em declive na mão desse Barrabás
Onde o milagre jaz
Só prova a urgência de livros
Perante o estrago que um sábio faz
Imersos em dívidas ávidas
Sem noção do que são dádivas
No tempo onde a única que ainda corre livre aqui
São nossas lágrimas
E eu voltei pra matar, tipo infarto
Depois fazer renascer, estilo parto
Eu me refaço, fato, descarto
De pé no chão, homem comum
Se a benção vem a mim, reparto
Invado cela, sala, quarto
Rodei o o globo, hoje tô certo
De que todo mundo é um
E tudo, tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é
Tudo, tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é
Cale o cansaço, refaça o laço
Ofereça um abraço quente
A música é só uma semente
O sorriso ainda é a única língua que todos entende
Cale o cansaço, refaça o laço
E ofereça um abraço quente
A música é só uma semente
O sorriso ainda é a única língua que todos entende (Tio)
(Gente é pra ser gentil)
Tipo um girassol, meu olho busca o sol
Mano, crer que o ódio é solução
É ser sommelier de anzol
Barco à deriva sem farol
Nem sinal de aurora boreal
Minha voz corta a noite igual um rouxinol
No foco de pôr o amor no hall
Tudo que bate é tambor
Todo tambor vem de lá
Se o coração é o senhor, tudo é África
Pois em prática, essa tática, matemática falou
Enquanto a terra não for livre, eu também não sou
Enquanto ancestral de quem tá por vir, eu vou
Jantar com as menina enquanto germina o amor
É empírico, meio onírico, meio pírico, meu espírito
Quer que eu tire de tu a dor
Que é mil volt a descarga de tanta luta
Adaga que rasga com força bruta
Deus, por que a vida é tão amarga
Na terra que é casa da cana-de-açúcar?
E essa sobrecarga frui do gueto
Embarga e assusta ser suspeito
Recarga que pus aqui, igual Jesus
No caminho da luz, todo mundo é preto
Ame, pois
Simbora que o tempo é rei
Vive agora, não há depois
Ser templo da paz, como um cais
Que vigora nos maus lençóis
É um dois, um dois, não julgue o playboy
Como monge sois, forte como sóis
No front sem pose, forte como nóis
Lembra: a rua é nóiz!
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, absolutamente tudo
Tudo que nóis tem é isso: uns aos outros
Tudo o que nóis tem é uns aos outros
Tudo
Vejo a vida passar num instante
Será tempo o bastante que tenho pra viver?
Não sei, não posso saber
Quem segura o dia de amanhã na mão?
Não há quem possa acrescentar um milímetro a cada estação
Então, será tudo em vão? Banal? Sem razão?
Seria. Sim, seria, se não fosse o amor
O amor cuida com carinho
Respira o outro, cria o elo
O vínculo de todas as cores
Dizem que o amor é amarelo
É certo na incerteza
Socorro no meio da correnteza
Tão simples como um grão de areia
Confunde os poderosos a cada momento
Amor é decisão, atitude
Muito mais que sentimento
Alento, fogueira, amanhecer
O amor perdoa o imperdoável
Resgata a dignidade do ser
É espiritual, tão carnal quanto angelical
Não tá no dogma ou preso numa religião
É tão antigo quanto a eternidade
Amor é espiritualidade
Latente, potente, preto, poesia
Um ombro na noite quieta
Um colo pra começar o dia
Filho, abrace sua mãe
Pai, perdoe seu filho
Paz é reparação, fruto de paz
Paz não se constrói com tiro
Mas eu miro de frente a minha fragilidade
Eu não tenho a bolha da proteção
Queria eu guardar tudo que amo
No castelo da minha imaginação
Mas eu vejo a vida passar num instante
Será tempo o bastante que tenho pra viver?
Eu não sei, eu não posso saber
Mas enquanto houver amor
Eu mudarei o curso da vida
Farei um altar pra comunhão
Nele, eu serei um com o mundo até ver
O ponto da emancipação
Porque eu descobri o segredo que me faz humano
Já não está mais perdido o elo
O amor é o segredo de tudo
E eu pinto tudo em amarelo
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
O cheiro doce da arruda, penso em Buda calmo
Tenso, busco uma ajuda, às vezes me vem o Salmo
Tira a visão que iluda, é tipo um oftalmo
E eu, que vejo além de um palmo
Por mim, tô Ubuntu, ó, uau
Se for pra crer num terreno
Só no que nóis tá vendo memo′
Resumo do plano é baixo, pequeno e mundano
Sujo, inferno e veneno
Frio, inverno e sereno
Repressão e regressão
É um luxo ter calma, e a vida escalda
Tento ler almas pra além da pressão
As voz em declive na mão desse Barrabás
Onde o milagre jaz
Só prova a urgência de livros
Perante o estrago que um sábio faz
Imersos em dívidas ávidas
Sem noção do que são dádivas
No tempo onde a única que ainda corre livre aqui
São nossas lágrimas
E eu voltei pra matar, tipo infarto
Depois fazer renascer, estilo parto
Eu me refaço, fato, descarto
De pé no chão, homem comum
Se a benção vem a mim, reparto
Invado cela, sala, quarto
Rodei o o globo, hoje tô certo
De que todo mundo é um
E tudo, tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é
Tudo, tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é
Cale o cansaço, refaça o laço
Ofereça um abraço quente
A música é só uma semente
O sorriso ainda é a única língua que todos entende
Cale o cansaço, refaça o laço
E ofereça um abraço quente
A música é só uma semente
O sorriso ainda é a única língua que todos entende (Tio)
(Gente é pra ser gentil)
Tipo um girassol, meu olho busca o sol
Mano, crer que o ódio é solução
É ser sommelier de anzol
Barco à deriva sem farol
Nem sinal de aurora boreal
Minha voz corta a noite igual um rouxinol
No foco de pôr o amor no hall
Tudo que bate é tambor
Todo tambor vem de lá
Se o coração é o senhor, tudo é África
Pois em prática, essa tática, matemática falou
Enquanto a terra não for livre, eu também não sou
Enquanto ancestral de quem tá por vir, eu vou
Jantar com as menina enquanto germina o amor
É empírico, meio onírico, meio pírico, meu espírito
Quer que eu tire de tu a dor
Que é mil volt a descarga de tanta luta
Adaga que rasga com força bruta
Deus, por que a vida é tão amarga
Na terra que é casa da cana-de-açúcar?
E essa sobrecarga frui do gueto
Embarga e assusta ser suspeito
Recarga que pus aqui, igual Jesus
No caminho da luz, todo mundo é preto
Ame, pois
Simbora que o tempo é rei
Vive agora, não há depois
Ser templo da paz, como um cais
Que vigora nos maus lençóis
É um dois, um dois, não julgue o playboy
Como monge sois, forte como sóis
No front sem pose, forte como nóis
Lembra: a rua é nóiz!
Tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis
Tudo, tudo, absolutamente tudo
Tudo que nóis tem é isso: uns aos outros
Tudo o que nóis tem é uns aos outros
Tudo
Vejo a vida passar num instante
Será tempo o bastante que tenho pra viver?
Não sei, não posso saber
Quem segura o dia de amanhã na mão?
Não há quem possa acrescentar um milímetro a cada estação
Então, será tudo em vão? Banal? Sem razão?
Seria. Sim, seria, se não fosse o amor
O amor cuida com carinho
Respira o outro, cria o elo
O vínculo de todas as cores
Dizem que o amor é amarelo
É certo na incerteza
Socorro no meio da correnteza
Tão simples como um grão de areia
Confunde os poderosos a cada momento
Amor é decisão, atitude
Muito mais que sentimento
Alento, fogueira, amanhecer
O amor perdoa o imperdoável
Resgata a dignidade do ser
É espiritual, tão carnal quanto angelical
Não tá no dogma ou preso numa religião
É tão antigo quanto a eternidade
Amor é espiritualidade
Latente, potente, preto, poesia
Um ombro na noite quieta
Um colo pra começar o dia
Filho, abrace sua mãe
Pai, perdoe seu filho
Paz é reparação, fruto de paz
Paz não se constrói com tiro
Mas eu miro de frente a minha fragilidade
Eu não tenho a bolha da proteção
Queria eu guardar tudo que amo
No castelo da minha imaginação
Mas eu vejo a vida passar num instante
Será tempo o bastante que tenho pra viver?
Eu não sei, eu não posso saber
Mas enquanto houver amor
Eu mudarei o curso da vida
Farei um altar pra comunhão
Nele, eu serei um com o mundo até ver
O ponto da emancipação
Porque eu descobri o segredo que me faz humano
Já não está mais perdido o elo
O amor é o segredo de tudo
E eu pinto tudo em amarelo
Writer(s): Leandro Roque De Oliveira, Vinicius Leonard Moreira Lyrics powered by www.musixmatch.com